DIOSCOREACEAE

Dioscorea mollis Kunth

Como citar:

Daniel Maurenza de Oliveira; Tainan Messina. 2012. Dioscorea mollis (DIOSCOREACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

815.047,662 Km2

AOO:

88,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Ocorre nos Estados da Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina (Kirizawa et al., 2010); a até 450 m de altitude (Couto, 2010).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Daniel Maurenza de Oliveira
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

<i>D. mollis</i> é uma liana conhecida em diversos Estados brasileiros, bem como em outros países. Habita em áreas florestais como a restinga, áreas alagáveis e, com menor frequência, em regiões montanhosas como as encostas da Mata Atlântica e aquelas presentes no interior do Brasil, nos Estados do Mato Grosso e Minas Gerais. Devido a ampla distribuição a espécie não está sob risco de extinção.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Dioscorea mollis é semelhante a D. altissima, sendo diferenciada desta última pela presença de uma pilosidade marrom-avermelhada; porção basal dos ramos circulares, contendo ranhuras e acúleos; e cápsulas com margem não dilatada. Esta espécie ocasionalmente pode ser decumbente quando não há qualquer suporte próximo. Nome popular: "dente-de-gato" (Couto, 2010).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Formações de restinga, áreas alagadas e florestas de encosta, em menor frequência nas áreas montanhosas (Couto, 2010).
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland, 1.8 Subtropical/Tropical Swamp
Detalhes: Liana volúvel, perene, que habita áreas florestais de restinga e encosta ao longo da Mata Atlântica no Sudeste e Bahia; fértil durante o ano todo; polinizada por insetos (Couto, 2010).

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
A espécie é considerada "Extinta" (EX), segundo a lista das espécies da Flora ameaçadas de extinção no Estado de São Paulo (SMA-SP, 2004).